terça-feira, 26 de abril de 2011

Débora, uma mãe em Israel


Algumas pessoas são líderes improváveis. Superficialmente, elas parecem não ter as características que geralmente associamos com grandeza e poder. Davi, por exemplo, era um jovem pastor de ovelhas, um sonhador que escrevia cânticos e tocava harpa – qualidades geralmente não procuradas quando você escolhe alguém para derrotar inimigos. No entanto, Deus o chamou não apenas para ser um homem de guerra mas também rei de todo o Israel. Por quê? Porque Davi tinha algo mais importante do que habilidade militar ou sangue real. Ele tinha fé em Deus.


Na época dos juízes, uma mulher chamada Débora tornou-se líder de Israel. Pelos nossos padrões, ela também era uma candidata improvável para essa tarefa tão relevante. A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe (Jz 4.4; Jz 5.7), o que não a qualificava para dirigir um país. Porém, Débora tinha a mesma vantagem que Davi: ela tinha fé em Deus.

Numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos (veja Jz 17.6; Jz 21.25), Deus escolheu uma mulher de grande fé que estava disposta a segui-lO em obediência.

As Escrituras dizem que Débora era uma profetisa, significando que Deus lhe falava e ela transmitia Sua Palavra ao povo. Ela era uma juíza, portanto, julgava as pessoas que vinham até ela para resolver suas contendas. Naturalmente, ela também era esposa e mãe.

Seu feito mais conhecido ocorreu quando os israelitas clamaram a Deus por libertação depois de vinte anos de opressão sob o jugo de Jabim, rei de Canaã. O poderoso Jabim tinha 900 carros de ferro e governava a partir de Hazor, no Norte de Israel. Débora, que vivia no Sul, fora de Jerusalém, nas regiões montanhosas de Efraim, convocou Baraque, da tribo de Naftali, da região de Hazor. Quando Baraque chegou, Débora corajosamente transmitiu-lhe o plano de Deus: “Porventura, o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E farei ir a ti para o ribeiro Quisom a Sísera, comandante do exército de Jabim, com os seus carros e as suas tropas; e o darei nas tuas mãos” (Jz 4.6-7).

Baraque estava disposto a obedecer, mas insistiu que Débora fosse com ele. Ela concordou, porém disse a Baraque que assim ele cederia a uma mulher a honra de capturar Sísera.

Naquele dia Deus sustentou Israel, como Débora sabia que Ele faria. O Senhor enviou uma chuva torrencial que inundou o ribeiro Quisom e fez com que a armada aparentemente invencível de Sísera atolasse na lama. Este fugiu e foi engodado por Jael, outra mulher, que cravou uma estaca de tenda em sua cabeça e o matou. Dessa maneira, Deus libertou Israel.

Mais tarde, Débora escreveu um belo cântico (Jz 5) que exalta a Deus e revela muito sobre sua própria pessoa. Ela era uma mulher de profunda fé e grande discernimento espiritual. Havia avaliado a sombria situação de seu país com perspicácia (Jz 5.6-7), compreendeu o motivo da decadência (idolatria, v.8) e assumiu a responsabilidade pela nação (vv. 7,12). Ela tinha tanta autoridade que, quando convocou Baraque, ele veio imediatamente sem questionar sua autoridade ou suas instruções. Débora é a única mulher na Bíblia que não apenas governou Israel como também deu ordens militares a um homem, e isso com a bênção de Deus.

Quando ela mandava reunir as tropas, esperava que elas se apresentassem. Aos que ignoravam o chamado, ela amaldiçoava: “Amaldiçoai a Meroz, ...amaldiçoai duramente os seus moradores, porque não vieram em socorro do Senhor” (Jz 5.23). Débora provavelmente não conseguia entender por que esses combatentes de Israel tinham tão pouca fé em Deus.

Por um lado, Débora aparentava ser uma mulher “dura” no confronto, mas também parecia extremamente maternal. Somente uma mãe que se importa com seus filhos pensaria em descrever a mãe de Sísera aguardando ansiosamente que seu filho voltasse para casa, preocupada com sua demora em voltar da batalha (v.28).

É interessante observar que não há evidência bíblica de que Débora tenha usurpado a autoridade masculina. É triste dizer que, provavelmente, existia pouca autoridade masculina fiel a Deus naqueles dias. Israel estava em condição espiritual tão lamentável que Deus envergonhou a nação daqueles dias depositando o mais alto cargo de liderança nas mãos de uma mulher.

Hoje, vivendo em um mundo dirigido pelo sucesso e pelas realizações materiais, é fácil esquecer que Deus não deseja tanto as nossas habilidades, mas sim a nossa vontade, o nosso querer que vem da fé.

Podemos lembrar que a história das missões modernas está igualmente repleta de mulheres de grande fé a quem Deus colocou em posições de enorme responsabilidade. Nas selvas da Colômbia e da Venezuela, por mais de 50 anos, Sophie Müller implantou centenas de igrejas, até que o Senhor finalmente a levou em outubro de 1995. A sua autobiografia, publicada pela Missão Novas Tribos, é intitulada His Voice Shakes the Wilderness (A Voz de Deus Faz a Selva Estremecer).

Depois que Jim Elliot, Nate Saint e três outros missionários foram mortos no Equador pelas flechas dos índios Huaorani (Aucas) em 1956, duas mulheres os substituíram: Elisabeth Elliot, viúva de Jim, e Raquel Saint, irmã de Nate. A senhorita Saint ficou no Equador até sua morte em 1994, conduzindo os índios a Cristo, ensinando-os e ministrando-lhes a Palavra de Deus.

Baraque, sem dúvida, foi um ótimo militar, e seu nome está registrado em Hebreus 11 como homem de fé. Porém, ele mesmo teria capturado Sísera se tivesse confiado um pouco mais em Deus. Débora, por outro lado, era uma simples esposa e mãe, mas sua fé a tornou um vaso muito mais útil para o Senhor do que alguém poderia imaginar.

A Bíblia ensina que nosso tempo na terra é curto: “Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). Muitas pessoas podem abalar montanhas com suas credenciais e construir reinos com suas aptidões. Mas, no final, o que contará para a eternidade não será aquilo que realizamos com nossas habilidades, mas o que Deus fez através de nós por meio de nossa fé.

Autor: Lorna Simcox

Dia das Mães - Origem e Tradições


ORIGEM DO DIA DAS MÃES

A idealizadora do Dia das Mães, Anna M. Jarvis, nasceu em Webster, West Virgínia, nos EUA, a 1° de maio de 1864, filha de Anna Reeves Jarvis e Oranville E. Jarvis. Recebeu educação primária em Grafton, WestVrrginia, e completou seus estudos secundários e superiores na Faculdade Feminina de Augusta, no Estado de Virgínia, em 1881. Fez, a seguir, uma série de estudos especiais que incluíram Literatura Inglesa, Psicologia, Filosofia, Latim, Alemão, Matemática e Música. Após estes estudos. regressou a Grafton, onde foi nomeada professora da escola estadual, lecionando por sete anos seguidos. William Tapp, superintendente escolar, disse dela o seguinte: "Em toda minha larga experiência de professor e como superintendente escolar. não conheci professora tão capaz, eficiente e culta. Mulher de visão, espírito combativo, idealista, foi uma oradora fluente, lógica e convincente. 

O NASCIMENTO E CONCRETIZAÇÃO DA IDÉIA

Em princípios de 1900 Anna Jarvis e sua família transferem residência para Filadélfia, onde seu pai falece a 31 de dezembro de 1905. Com a morte de sua mãe, tão próxima à do seu progenitor, Anna Jarvis sofreu muitíssimo, pois desde menina era reconhecida como raro exemplo de amor filial. Foi no segundo domingo do mês de maio de 1907 que realizou a primeira celebração do Dia das Mães, em uma reunião privada, em homenagem à progenitora. Entretanto, a primeira celebração pública deu-se a 10 de maio de 1908, conforme consta da placa comemorativa que se encontra na Igreja Metodista de Grafton, West Virginiana. Eis a inscrição ali existente: "IGREJA METODISTA EPISCOPAL DE ANDREWS - IGREJA MÃE DO DIA DAS MÃES - PRIMEIRA CELEBRAÇÃO DO DIA DAS MÃES, 10 DE MAIO DE 1908 - FUNDADORA: ANNA JARVIS­MINISTRO: DR. H. C. HOWARD - SUPTE. DA ESCOLA DA IGREJA: L. L. LOAR". 

Até há bem pouco tempo tinha-se como certo o segundo domingo de 1912 como a data da primeira comemoração do Dia das Mães, entretanto, através de verificações recentes e do testemunho da placa citada, 1O de maio de 1908 é a data correta.

OFICIALIZAÇÃO

Em maio de 1910, o governador do Estado de West Virginia, William E Glasscock, decretou a primeira comemoração oficial do Dia das Mães, e em maio de 1914, por proposta do deputado Heflin, do Alabama, e do senador Sheppard, do Texas, o Dia das Mães foi incluído no calendário federal dos Estados Unidos. 

O decreto foi assinado pelo Presidente Woodrow Wilson, na presença de Anna Jarvis, do secretário de Estado William Jennings Bryan e daqueles parlamentares. Entre outras resoluções, diz o decreto: "No segundo domingo do mês de maio, o pavilhão nacional deverá flutuar em todos os edifícios governamentais dos Estados Unidos e suas possessões". O deputado Heflin disse, no ato: "Nunca uma bandeira nacional foi usada para festejar tão bela quanto sagrada comemoração, Mães da América". 

Não passou muito tempo e a data foi aceita pela maioria dos povos cristãos, vindo a cumprir-se, dessa forma, o sonho de Anna Jarvis. 

NO BRASIL. E EM SÃO PAULO

No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços introduzir a comemoração do Dia das Mães. Em recentes pesquisas feitas pela ACM paulista, verificou-se que o Dia das Mães foi introduzido pela sua congênere de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 12 de maio de 1918, em solenidade presidida pelo escritor Alvaro Moreira, sendo oficial a poetisa Júlia Lopes de Almeida. No ano seguinte, a Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, até então considerada a introdutora do Dia das Mães no Brasil, realizou a primeira festividade na capital federal, também com a colaboração de Jülia Lopes de Almeida. Em São Paulo a efeméride foi celebrada, também por iniciativa da ACM,. em maio de 1921. 

A OFICIALIZAÇÃO NO BRASIL

A oficialização do Dia das Mães no Brasil partiu da iniciativa da Sra. Alice de Toledo Tibiriçá, que na qualidade de presidente do 2° Congresso Internacional Feminista, em junho de 1931, se dirigiu ao então chefe do Governo Provisório, Sr. Getúlio Vargas, nos seguintes termos: 

"As mulheres do Brasil. reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país e da sociedade, desejam ; homenagear as mães brasileiras - o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral - pedindo através desta mensagem a oficialização do Dia das Mães, no segundo domingo do mês de maio, a exemplo do que já se fez nos Estados Unidos da América do Norte". 

Mais tarde. uma comissão do Congresso Feminista, composta das Sras. Berta Lutz, Carmem Velasco Portinho, Maria Eugênia Celso Carneiro de Mendonça, L Stela Guerra Duval, Alice Pinheiro Coimbra, Inês Mattíhiesen, Marina Bandeira k de Oliveira, Georgina Barbosa Viana, Edith Fraenkel, Orminda Bastos e Adelaide t; Cortes, visitaram o chefe do Governo Provisório, reforçando o pedido feito através da mensagem transcrita. 

Atendendo àquela solicitação, o Governo Provisório promulgou o decreto n° 21.366, de 5 de maio de 1932, instituindo oficialmente o Dia das Mães, no segundo domingo do mês de maio.

AMPLIAM-SE AS COMEMORAÇÕES

Em 1947 por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Dom Jaime Câmara, o Dia das Mães. no segundo domingo do mês de maio, foi incluído no calendário oficial da Igreja Católica. O gesto do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro foi recebido com viva simpatia pelos círculos religiosos e sociais do país. Daí para cá, vêm intensificando-se as comemorações em tomo do Dia das Mies, destacando-se entre elas as organizadas pela Confederação das Famílias Cristãs, Rotary Club, SBSI, SESC e outros. Pouco a pouco foi germinando a semente lançada entre DÓS pela Associação Cristã de Moços. Hoje, graças à compreensão de todos os cristãos, acima de credos e divisões eclesiásticas, o Dia das Mães é uma realidade no Brasil. 

A TRADIÇÃO DOS DOIS CRAVOS

Partiu de Anna Jarvis, também, a delicada idéia dos dois cravos: vermelho e branco. Ficou estabelecido que os filhos cujas mães estivessem vivas deveriam apresentar-se com um cravo vermelho na lapela, e aqueles que fossem órfãos, um cravo branco. A sugestão foi bem acolhida e generalizou-se imediatamente. 

Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.

Em Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro.

Autor: Pr Jonas Neto 

Os Três Últimos Desejos de Alexandre, o Grande




Quando à beira da morte, Alexandre convocou os
seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os
seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar,
fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,
perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1. Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu
caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros
para que as pessoas possam ver que os bens materiais
aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que
as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de
mãos vazias partimos.

sábado, 23 de abril de 2011

deus não existe, eu não acredito nesse deus.


Andei pesquisando e em meio a tantas pesquisas descobrir que deus não existe, e conclui que eu não acredito nesse deus. Vamos alguns pontos importantes dessa pesquisa.

1º Como existe deus se o povo que diz que ele responde oração, não ora a ele, e quando ora não tem resposta?

2º Como existe deus se o povo que diz ser segui-dor dele e fala que ele salva não acredita que vai pro céu, e muito menos não acredita que o céu real?

3º Como pode existir deus, se o povo que fala que ele vem os mesmo não se preparam para recebe-lo?

4º Como pode existir esse deus que o povo prega prosperidade, e não vive uma vida prospera?

Esse deus não existe!

 Descobrir que o Verdadeiro Deus, ouve as nossas orações, salva o mais vil pecador, transforma o homem, prepara batiza e leva para o céu. Deus faz prosperar quem nele espera, ouve as orações de quem a ele suplica (SL 12.5).
O que tem é muitas pessoas que não vive pela fé, fala coisa por coisa, não acredita que Deus faz, o meu Deus que eu acredito é Esse, que fala e não volta atraz, e cumpre tudo o que diz. Esses tipos de pessoas são apenas um bando de "VAGABUNDOS".
http://erickpedagogo.blogfacil.net/

Redenção - A. W. Tozer



O mal profundo do coração humano é um desejo que se soltou de seu centro, como um planeta que abandonou o sol e começou a girar em torno de algum corpo estranho vindo do espaço externo que pode ter-se aproximado o suficiente para afastá-lo. Quando Satanás disse: "Eu subirei" (Is 14.13), ele rompeu com seu centro normal. 

O mal com o qual ele infectou a raça humana foi a desobediência e a revolta. Qualquer método adequado de redenção deve levar em consideração esta revolta e encarregar-se de restituir novamente a vontade humana ao seu lugar apropriado na vontade de Deus. De acordo com esta necessidade essencial de livrar-se do desejo, o Espírito Santo, quando efetua Sua graciosa invasão no coração que tem fé, deve conquistar esse coração pela obediência aprazível e voluntária à total vontade de Deus. 
A cura deve acontecer no íntimo; não haverá nenhuma conformidade externa. Até que o desejo seja santificado, o homem continuará a ser um rebelde assim como um criminoso ainda o é no coração mesmo que esteja prestando relutantemente obediência ao policial que o está levando para a prisão.

Mais difícil e mais Fácil - C. S. Lewis



A vida cristã é diferente. De certo modo é mais difícil; de outro é mais fácil. Cristo diz: "Dê-me tudo. Não quero tanto de seu tempo, de seu dinheiro e de seu trabalho: quero você. Não desejo atormentar seu ser natural, e sim matá-lo. Nenhuma meia medida é boa. Não quero cortar um galho aqui e outro ali. Desejo derrubar a árvore toda. Entregue todo seu ego natural, todos os desejos, tanto os que você acha inofensivos quanto os maus — o conjunto todo. Em troca, darei a você um novo ser. Na verdade, entregarei meu próprio ser a você: minha vontade se tornará a sua vontade".

Isso é mais difícil e também mais fácil que aquilo que estamos tentando fazer. Espero que você tenha notado que o próprio Cristo às vezes admite que a vida cristã é muito difícil, mas às vezes a considera muito fácil. Ele diz: "Tome a sua cruz". É como ser espancado até a morte num campo de concentração. No minuto seguinte, ele diz: "O meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Ele quer dizer uma coisa e outra, e é fácil entender, porque ambos os aspectos são verdadeiros.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Evangelista Billy Graham fala sobre envelhecimento e sobre os evangélicos atuais

O evangelista diz que “às vezes cruzou a linha” na política “, e que a velhice pode ser um momento solitário”, e adverte os evangélicos de serem “vítimas de nosso próprio sucesso.”

Mesmo através de sua luta com a sua audição, visão, e outros problemas de saúde na sua nona década, Billy Graham continuou a fazer o que ele fez com todos os presidentes americanos desde Harry Truman. No ano passado, ele se reuniu e orou com o presidente Obama e, em dezembro, ele se encontrou novamente com o ex-presidente George W. Bush. Mas se ele pudesse voltar e fazer tudo de novo, ele disse ao Cristianismo Hoje, que teria mantido afastado da política. 

Desde a morte de sua esposa há quase quatro anos, ele passa a maior parte de seu tempo em sua casa em Montreat. Embora raramente aparece em público, seu filho Franklin Graham disse seu pai gostaria de pregar novamente, mas a data não está confirmada.
Leia abaixo algumas das perguntas feitas pela Christianity Today, ao Billy Graham: 

Que conselho o senhor daria para as pessoas que estão envelhecendo?

Primeiro, aceite como parte do plano de Deus para sua vida, e agradeça-lhe todos os dias pelo dom da vida daquele dia. Nós olhamos para a velhice como algo a ser temido, e é verdade que não é fácil. Eu não posso dizer honestamente que eu gosto de estar velho não ser capaz de fazer a maioria das coisas que eu costumava fazer, por exemplo, e ser mais dependente dos outros, e enfrentando os desafios físicos que eu sei que só vão piorar. A velhice pode ser um momento solitário, a filhos espalhados, cônjuge e amigos que se foram.


Mas Deus tem um motivo para nos manter aqui (mesmo que nem sempre entendemos isso), e precisamos recuperar a compreensão da Bíblia de vida e longevidade como dons de Deus e, portanto, como algo bom. Várias vezes a Bíblia menciona pessoas que morreram “em um boa velhice “. Então, parte do meu conselho é aprender a estar contente, e que só vem quando aceitamos a cada dia como um dom de Deus e compromete-lo em suas mãos. As palavras de Paulo são verdadeiras em cada etapa da vida, mas especialmente à medida que envelhecemos “piedade com contentamento é um grande ganho” (1 Tm 6:06)..

A outra parte do conselho que eu daria é o outro lado da moeda, por assim dizer. É assim: À medida que envelhecemos, devemos focalizar não só o presente, mas mais e mais sobre o céu. Este mundo, com todas as suas dores e tristezas e dos encargos, não é nosso lar definitivo. Se conhecemos a Cristo, sabemos que temos “uma herança que jamais poderá perecer, macular ou esbotar, temos reserva nos céus para vós” (1 Ped. 1:4). Eu sei que não vai demorar muito para eu estar indo lá, e estou ansioso por esse dia. Céu nos dá esperança e faz com que as nossas cargas presentes sejam mais fácil de suportar. 

O que senhor diria para os filhos que têm pais idosos?

Quando somos jovens geralmente não pensamos muito sobre envelhecer, ou sobre os nossos pais envelhecer ou não pensamos nada sobre isso. Mas isso vai acontecer, se eles viverem o tempo suficiente. Então a primeira coisa que eu diria para aqueles cujos pais estão envelhecendo é estarem preparados para isso, e aceitarem o que lhe traz responsabilidades.

Então sejam paciente com elas. Eles podem não ser capazes de fazer tudo que já fizeram, mas isso não significa que eles são necessariamente impotente ou incompetente. E estajam atentos às suas necessidades, incluindo as suas necessidades emocionais e espirituais. Às vezes, eles só precisam saber que você está lá, e que você se importa com eles. Seja sensível também. Às vezes eu tenho visto as crianças se tornarem pesadas e insensível ao lidar com seus pais que estão envelhecendo, isso só causa ressentimentos e mágoas.

Por outro lado, pode tornar-se necessário intervir e insistir que lhe entreguem as chaves do carro, ou deixá-lo lidar com suas finanças, ou mesmo arranjá-los para ir a um lugar onde eles terão um melhor atendimento. Eles podem resistir, e você precisa se colocar no lugar deles e perceber o tumulto que essas alterações podem causar-lhes. Mas eles precisam perceber que você está fazendo isso porque os amam e querem o melhor para eles. E orar para eles, que eles venham experimentar a paz e o conforto de Deus à medida que envelhecem. Algum dia você vai estar lá também, e o que você faz agora vai ser um exemplo para seus filhos. 

Se você pudesse, você iria voltar e fazer algo diferente?

Sim, claro. Eu passaria mais tempo em casa com minha família, e eu estudaria mais e pregaria menos. Eu não teria realizado tantas palestras, incluindo algumas das coisas que eu fiz ao longo dos anos que eu provavelmente não precisava realmente fazer, casamentos e funerais e dedicatórias de construção, coisas assim. Sempre que eu aconselho alguém que se sente o chamado a ser um evangelista, eu sempre instá-los a guardarem o seu tempo.

Eu também teria se mantinha afastado da política. Eu sou grato pelas oportunidades que Deus me deu para ministrar às pessoas em lugares altos, as pessoas no poder têm necessidades espirituais e pessoais, como todos os outros, e muitas vezes eles não têm ninguém para conversar. Mas olhando para trás Eu sei que às vezes cruzei a linha, e eu não faria isso agora. 

Quais são as questões mais importantes para os evangélicos de hoje?

Eu sou grato pelo o ressurgimento evangélico que temos visto em todo o mundo no último meio século ou mais. Ele realmente foi obra de Deus. Não era assim quando eu comecei, e estou espantado com o surgimentos de novos seminários evangélicos e de organizações e igrejas, uma nova geração de líderes comprometidos com o evangelho, e assim por diante. Mas o sucesso é sempre perigoso, e precisamos estar atentos e evitar que nos tornemos vítimas de nosso próprio sucesso. Será que vamos influenciar o mundo para Cristo, ou o mundo vai nos influenciar?

Mas a questão mais importante que enfrentamos hoje é a mesma que a igreja tem enfrentado em cada século: Será que vamos alcançar o mundo para Cristo? Em outras palavras, vamos dar prioridade ao mandato de Cristo de ir por todo o mundo e pregar o evangelho? Ou vamos nos virar cada vez mais para dentro, presos em nossos própria assuntos internos ou polêmicos, ou simplesmente se tornando mais e mais confortáveis com a nossa posição? Será que vamos ficar com orientação interna ou externa dirigida? As questões centrais do nosso tempo não são econômicos, políticos ou sociais, mais importantes que sejam. As questões centrais do nosso tempo são morais e de natureza espirituais , e o nosso chamado é para declarar o perdão de Cristo, esperança e poder de transformação para um mundo que não o conhece e segui-lo. Nunca nos devemos esquecer isso.

Traduzido e Adaptado por: Padom - Via ChristianityToday – com citação no Guia-me-Post inforgospel.com.br
PACIÊNCIA DE 5 MINUTOS
No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.

- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.

- Melissa, o que você acha de irmos?

Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!

O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.

Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?

Mas, outra vez Melissa pediu:
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!

O homem sorriu e disse:
- Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.

O homem sorriu e disse:

- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado,
quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.

Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?

Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!

Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.
Sou grato a Deus...

Por minha mulher... por ela dizer que teremos cachorro-quente ao jantar, porque ela está em casa comigo!


Por meu marido... por ele estar esparramado no sofá como um purê de batata, porque ele está comigo!


Pela adolescente lá de casa... que está reclamando por ter que lavar a louça, porque isso significa que está em casa, e não nas ruas!

Pelas broncas do chefe... pois isto significa que estou empregado!

Pela bagunça que restou depois da festa... porque isto significa que estive rodeado de amigos!
Pelas roupas que estão ficando apertadas... porque isso significa que tenho mais que o suficiente para comer!


Pela minha sombra que me observa em ação... porque isso significa que estou fora, ao sol!

Pela grama que precisa ser cortada, pelas janelas que precisam ser limpas e pelas calhas que preciso consertar... Porque isso significa que tenho uma casa!

Pela vaga que achei bem no final do estacionamento...
porque isso significa que posso caminhar e que tenho meio de transporte!
Pela conta monstruosa de energia que pago... porque isso significa que estou sempre confortável!
Pela senhora desafinada que canta atrás de mim na Igreja... porque isso significa que posso ouvir!

Pela pilha de roupas para lavar e passar... porque isso significa que tenho roupa para vestir!

Pelo cansaço e músculos doloridos ao final do dia... por que isso significa que fui capaz de dar duro o dia inteiro!

Pelo alarme que desligo pela manhã... porque isso significa que continuo vivo!
E sou grato a Deus pelas pessoas que são meus colegas de trabalho...
porque tornam o trabalho mais interessante e divertido! E, finalmente, por receber e-mails demais... pois isso significa que um monte de amigos pensa em mim!

Deus te abençoe!!

Amigo vale Ouro.

Você nasce sem pedir e morre sem querer...
Por isso, aproveite o Intervalo SENDO FELIZ!!!



Amigo é coisa pra se guardar...
Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro. A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer: ' - EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA! '
Moral da história:
A amizade não se resume só em horas boas, alegrias e festas.
Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS (as)!
O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...
VOCÊ VALE OURO!

As Causas da Pobreza

Deus requer que o seu povo cuide dos pobres. Para dizer que isso não é verdade, uma pessoa deve negar a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zacarias 7:9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Provérbios 14:31). Deus instrui os cristãos a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Tal ajuda, contudo, não deve ser indiscriminada.



A Bíblia declara claramente que existem muitos indigentes porque eles falham em seguir as leis de Deus com respeito ao trabalho: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10).
Não é suficiente olhar para o pobre e sua condição sem considerar o motivo pelo qual ele se encontra nas dificuldades da pobreza. Ele está debilitado por causa de doença? Algum desastre natural exterminou as economias da família? A família é pobre por causa de dívidas? A política governamental impede o pobre de ser um cidadão produtivo? O pobre tem sido oprimido por causa de sua raça ou posição na sociedade? Os ideais religiosos da nação proíbem o crescimento econômico?

Alguns querem fazer-nos crer que a Bíblia ensina um comunismo primitivo. A igreja primitiva praticava uma comunidade de bens, onde os indivíduos eram ordenados a entregar seus bens e terras à liderança da igreja? “A comunidade de bens, descrita em Atos 4:32-37, não era um regulamento social ou um artigo da política da igreja primitiva, mas a execução natural e necessária do princípio de unidade, ou identidade de interesse entre os membros do corpo de Cristo, surgindo da relação de união deles com o próprio Cristo” (J. A. Alexander, The Acts of the Apostles, Volume 1, p. 185). As ações desses cristãos primitivos eram voluntárias, e não o edito da igreja ou do estado.

Sem um entendimento completo da Bíblia, qualquer tentativa de responder essas questões difíceis termina em fracasso. O cuidado pelos pobres deve se mostrar em ação que no final ajuda ao pobre e honra a Deus. Por exemplo, o cristão não está ajudando ao pobre meramente alimentando-o.

Obviamente, cuidar das necessidades imediatas de um indivíduo é mandatário (Tiago 2:14-16), mas quão freqüentemente os programas designados para o pobre consideram os resultados a longo prazo? É possível agravar a condição do pobre quando não tratamos das causas reais de sua pobreza? 

Todas as ações e resultados de ações têm pontos de partida teológicos ou religiosos; a Bíblia deve ser nosso guia ao determinar a solução – não a história, a razão sozinha, a vontade da maioria, um partido político, as táticas de manipuladores perversos, ou o engano. Aqueles com boas intenções não trarão alívio a longo período para o realmente pobre, se eles falharem em perceber que as boas intenções não podem de forma alguma suplantar o padrão que Deus deu para resolver a condição do pobre. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores religiosos que criam as condições para a pobreza.
O cristão percebe que todos nós vivemos num mundo caído, e a pobreza, bem como a doença e a morte, resulta do primeiro pecado do homem. Antes da queda a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gênesis 2:15, 16). O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim. Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato de criação. Contudo, desde a queda, a terra é sovina e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio: “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (3:17b-19). Alguns vão ainda mais longe, e assassinam outros para possuir o que não lhes pertence (4:19. 23, 24).

Portanto, a Bíblia nunca lida com a pobreza fora do contexto da queda do homem no pecado. (Todo assunto deve ser considerado em relação à queda da humanidade no pecado. A questão da pobreza não é única nesse respeito.) A planta produtiva terá que competir com cardos e abrolhos. Homens e mulheres pecadores freqüentemente recusam seguir os mandamentos de Deus com relação ao trabalho produtivo. Alguns assassinam ou roubam para ganhar prosperidade, ao invés de seguir os mandamentos que se relacionam ao labor produtivo. Outros não têm nenhum conceito das conseqüências de sua inatividade pecaminosa e sua relação com a pobreza: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado” (Provérbios 6:6-11). Há um elemento adicional somado à condição pecaminosa do homem – a escassez de recursos que existem devido aos recursos limitados da terra. A luta por esses recursos freqüentemente leva à cobiça, inveja e guerra.

Todo indivíduo deve assumir a responsabilidade por sua atividade ou inatividade. Em alguns casos, contudo, a pobreza resulta de outros homens pecadores tomando vantagem daqueles que se encontram numa situação temporária destituída. Se o preguiçoso deve ser repreendido por sua desobediência, o oportunista inescrupuloso deve ser igualmente responsabilizado por sua repudiação da lei de Deus com respeito ao pobre:
O povo de Deus não deve prejudicar ou oprimir um estrangeiro ou aflito, uma viúva ou órfão (Ex. 22:21-22; 23:9; Lv. 19:33-34). Eles não devem perverter a justiça devida ao estrangeiro, órfão ou pobre. Eles não devem tomar o traje da viúva como penhora, fazer falsas acusações contra o inocente, ou receber propina e subverter a causa daqueles que estão no direito (Ex. 23:6-8; Dt. 10:18; 19:16-21). O homem de Deus deve amar, alimentar e vestir órfãos, viúvas e estrangeiros (Dt. 10:18). Quando um homem piedoso empresta dinheiro ao pobre é para aliviar sua pobreza, não aumentá-la. Se um pobre é incapaz de pagar a dívida em sete anos, o credor deve perdoá-lo da mesma (Dt. 15:1-2) (John T. Willis, “Old Testament Foundations for Social Justice”, in Christian Social Ethics, ed. Perry C. Cothan, p. 33).
O pobre, bem como o próspero, tem a responsabilidade de seguir a lei de Deus. O pobre deve verificar o que a lei diz com respeito a sua condição. É possível que ele seja pobre devido à sua indisposição em seguir os mandamentos de Deus na área do trabalho produtivo, economia e planejamento em longo prazo? Existem formas de o próspero ajudar ao pobre sair do ciclo de pobreza? O empresário que Deus abençoou com uma abundância de recursos pode treinar o inexperiente e oferecer empréstimos sem interesse àqueles cujas instituições de empréstimo negam crédito, considerando-os como “risco”? Pode o tempo ser gasto com aqueles que têm pouco ou nenhum conhecimento na área de gerenciamento, de forma que um dia possam trabalhar sozinhos? O pobre, num longo período de tempo, não é ajudado fazendo-se o dinheiro disponível a ele sem a instrução bíblica necessária na área do gerenciamento, administração e planejamento.

A obrigação do cristão ao ajudar o pobre é adicionar à compaixão que se oferece o entendimento. A condição do pobre inclui mais do que falta de possessões materiais. Ele é um ser humano que necessita ser tratado como um portador da imagem de Deus; portanto, o cuidado pelos pobres inclui respeito por sua dignidade. É verdade que o dinheiro é gasto em programas de pobreza, mas a dignidade é mais que dinheiro. A dignidade inclui ser o que Deus pretende que cada um de nós seja. A dignidade verdadeira e duradoura vem do reconhecimento do nosso pecado, arrependimento da nossa rebelião, e submissão ao evangelho libertador de Jesus Cristo. Nada menos será suficiente: “Ao tomar o pecado seriamente tomamos o homem seriamente. O mal pode estragar a imagem divina e obscurecer seu brilho, mas não destruí-la.
A imagem pode ser desfigurada, mas nunca apagada. O símbolo mais obsceno na história humana é a cruz; todavia, em sua feiúra ela permanece o testemunho mais eloqüente da dignidade humana” (R. C. Sproul, In Search of Dignity, p. 95).

Sumário
“Evidência existe que as políticas do estado previdenciário faz mais do que prejudicar aqueles de quem algo é tirado; elas também prejudicam aqueles a quem algo é dado (pelo Estado). Os programas de habitação liberal não faz mais que disponibilizar habitação a baixo custo para os pobres; o resultado tem sido bem menos habitação disponível, ao custo de bilhões de dólares. A legislação do salário mínimo não ajuda realmente as pessoas na base da pirâmide econômica; ela termina prejudicando-as, fazendo menos empregáveis, aumentando assim o desemprego entre as próprias pessoas que a legislação é suposta ajudar. A norma míope e politicamente conveniente de pagar pelo bem-estar social através do déficit de despesas governamentais, tem inundado a economia com bilhões de dólares de dinheiro crescentemente sem valor, e saqueado o pobre ao sujeitar-lhe (e todos os outros) a uma inflação que continua a levantar os preços das necessidades básicas além do seu alcance. A despeito de para onde alguém olhe, os programas de bem-estar social têm falhado. As políticas sociais liberais têm feito o maior dano nas áreas básicas como comida e vestimenta. As pessoas que têm sido mais prejudicadas são aquelas menos capazes de ter recursos, as mesmas pessoas, o liberal nos assegura, que ele está tentando ajudar” (Ronald H. Nash, Social Justice and the Christian Church, p. 60).

Autor: Gary DeMar (God and Government – volume 2, p. 185-8 e 192)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

O Poder da Língua



A morte e a vida estão no poder da língua (Prov l8; 21). Precisamos de tomar cuidado para não desonrarmos ao Senhor com as nossas palavras; é que por meio delas seremos justificados ou condenados (Mat 12; 36,37).

A velha natureza está sempre activa em nós, se não vigiarmos. Temos necessidade da exortação do apóstolo Paulo para não provocarmos, para não sentirmos inveja, para não julgarmos os outros.
Como estamos prontos para falar mal, e mesmo murmurar uns contra os outros, em vez de actuarmos com graça, reconhecendo as nossas faltas e sobretudo orarmos uns pelos outros (Gál 5; 26, Rom 14; 3, Tiago 4; 11 e 5; 9-16).

No tocante aos nossos pensamentos e sentimentos mútuos, devemos seguir igualmente o exemplo deixado pelo Senhor Jesus Cristo. Devemos ser submissos (sujeitos) uns aos outros, revestidos de humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Col 3; 12, 13).

«Revesti-vos, suportai-vos, perdoai-vos»

O revestimento (vestir de novo) o novo homem, a nova criatura não é algo que o crente deva construir pelo seu próprio poder. A sua nova identidade toma forma à medida que vai conhecendo melhor ao Senhor. O bom relacionamento do crente com Ele, torna-o apto e pronto a ser tolerante, a perdoar e a amar de verdade.
«Aquele que diz que ama a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso» (I Jo 4; 20). Aquele que diz que não pode perdoar, está a condicionar a acção do Espírito Santo.
«Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração…» (Tiago 1; 26).
Como cidadãos de uma pátria celestial, somos chamados à prática de uma conduta santa e ao exercício de uma linguagem sã que promova a edificação.
Há quem se glorie em proferir disparates!
A língua é um instrumento de grande poder, ela pode afectar a nossa vida, ela é como um fogo que descontrolado pode causar uma grande tragédia. E a tragédia é que todos temos uma língua que instila veneno, que nem sempre sabemos usar e que nenhum homem pode domar (Tiago 3; 8).
O esforço humano por si só não é suficiente. Ela só pode ser controlada pelo poder de Deus.

Não ignoremos que as más conversações, a blasfémia, o mexerico, a malícia, a mentira, o juramento falso, têm o poder de arruinar, manchar, e corromper todo o carácter moral de uma pessoa ou comunidade.
Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva.
A ira, a cólera, e a malícia são panelas de pressão que rebentam em palavras que magoam e destroem.
Assim, toda a linguagem que ameace destruir o ser humano deve ser evitada, mesmo extirpada.
Na comunidade cristã, convém que sejamos de um mesmo sentimento, pois se assim não for, como podemos cooperar uns com os outros e promover a edificação do Corpo de Cristo?Amar o nosso próximo, passa, implicitamente, por respeitá-lo ainda que com os seus pontos de vista porventura diferentes do nosso e orar por ele. Senão vejamos mais uma vez o conselho da Palavra de Deus em I Pedro 3.8-10.Cuidado! Pagar com a mesma moeda, responder à letra, tornar mal por mal, não é de modo nenhum prerrogativa do verdadeiro filho de Deus. Rom.12. 9-21,mas antes da criatura sem Deus.
Sejam sempre agradáveis as nossas palavras, visando a paz, a união e a felicidade de todos. 

Refrigério Edição n.º 118 - Setembro/Outubro 2007
Autoria: Samuel da Silva Oliveira
Fonte: Refigério